Com o objetivo de oferecer uma alternativa para quem busca retornos consistentes e menor volatilidade, como investidores mais conservadores, a Rico Corretora trocou os papéis da AmBev (AMBV4) pelos da Comgás (CGAS5) em sua carteira de dividendos do mês de novembro.
"Estamos retirando AmBev da carteira por acreditar que o papel esteja bastante esticado. Ocasionalmente voltaremos a adicionar o papel caso volte a atingir patamares mais atrativos", explica o relatório da corretora. "Estamos incluindo Comgás pois acreditamos que, além do alto dividend yield (dividendo pago por ação/preço da ação), a empresa possa se beneficiar com a migração para o Novo Mercado", completa.
Este é o segundo mês que a Rico apresenta uma carteira com foco específico em dividendos. Em outubro, esse portfólio teve uma rentabilidade positiva de 6,04% bem abaixo da forte alta de 11,49% do Ibovespa. O desempenho aquém do principal benchmark da bolsa brasileira já era esperado pela corretora, tendo em vista que em momentos de forte otimismo no mercado esse tipo de carteira tende a apresentar uma perfomrance abaixo do mercado.
Meotodologia
A partir de uma análise fundamentalista que leva em conta a perspectiva de forte geração de caixa e política histórica de distribuição de proventos, a Rico optou por uma carteira com oito ações, com peso para cada papel é equivalente a 12,5%, ou seja, "numa carteira hipotética de R$ 100 mil, alocaríamos R$ 12,5 mil para cada ativo", explica o relatório.
Confira a carteira:
Carteira de Dividendos Recomendada pela Rico Corretora | |||||
Empresa | Ticker | Peso | Variação - outubro | Variação - ano | Dividend Yield* |
Comgás | 12,5% | +2,5% | -5,3% | +11,3% | |
Multiplus | 12,5% | +10,9% | -1,4% | +14,6% | |
Redecard | 12,5% | +12,7% | +47,1% | +6,3% | |
Coelce | 12,5% | +6,3% | +40,1% | +12,3% | |
Vale | 12,5% | +6,7% | -9,9% | +7,1% | |
Banco do Brasil | 12,5% | +4,3% | -13,0% | +7,2% | |
Cemig | 12,5% | +5,2% | +21,4% | +13,1% | |
AES Tietê | 12,5% | -0,2% | +6,3% | +9,9% | |
*Dividendos distribuídos nos últimos 12 meses em relação à cotação de fechamento de 31/10/11 |
Fonte: infomoney
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