sábado, 5 de novembro de 2011

XP acrescenta ativos atrelados a inflação em carteira de renda fixa do mês

Em sua carteira de renda fixa sugerida para novembro, a XP Investimentos ressaltou que, mesmo com o corte de 0,50 ponto percentual na Selic no último dia 19 de outubro, os preços de alguns ativos de renda fixa ainda se mantêm atraentes.

“Por isso, observamos que títulos indexados à inflação são boas alternativas de carteira. Lembrando que com ativos atrelados a inflação o investidor mantém o poder de compra com ganho real”, explica a analista Laura Bartelle.

Sendo assim, dada a remuneração dos títulos recomendados no mês passado e a tendência macroeconômica, a corretora fez algumas alterações nas recomendações de médio e longo prazos para novembro.

“Na carteira de médio prazo retiramos as debêntures da Providência Ind., e inserimos as debêntures da Telemar (TNLE15) que conta com um rating melhor AA+(bra) pela Fitch e taxa de DI + 0,65%a.a.”, diz Laura.

Já para a carteira de longo prazo, o CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) da Br Distribuidora foi substituído pelo CRI da Brazilian Sec 251, devido a disponibilidade do ativo. Também chama atenção a rentabilidade do ativo, de IGPM+7,50% a.a.

Desempenho em outubro
Para a XP, no mês de outubro, os investidores sentiram o aumento dos índices de inflação, que influenciaram, positivamente nas carteiras de renda fixa da corretora.

A carteira de curto prazo registrou 0,92% de rentabilidade, equivalente a 110% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). O principal motivador desse desempenho foi a posição em LCI (Letra de Crédito Imobiliário), que possibilita um ganho tributário alto no curto prazo (a LCI é isenta de Imposto de Renda para Pessoa Física).

Por sua vez, a carteira de médio prazo registrou 0,94% de remuneração, equivalente a 112% do CDI, porém sem surpresas. “Importante mencionar que apesar de utilizarmos o CDI mensal como benchmark da carteira, os ativos são selecionados buscando a melhor rentabilidade no horizonte de médio prazo”, explica a analista.

Já a carteira de longo prazo obteve um desempenho significativo de 1,01% no mês, equivalente a 121% do CDI no período. Influenciou a inflação do mês de outubro que, de acordo com a Projeção Andima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), registrou 0,44% de alta (no entanto, o dado oficial só será divulgado dia 8 de dezembro).

“Vale mencionar que com a redução da taxa Selic, acreditamos na contínua aceleração desse indicador, corroborando nosso call de ativos indexados à inflação”, conclui Laura.

Veja as carteiras sugeridas para novembro.

     

Curto Prazo (de 1 a 6 meses)

   

Título

Emissor

Vencimento

Taxa

Quantidade Mínima*

Proporção

CDB

Bancos

de 1 a 6 meses

98,5% CDI

R$ 1.000,00

20%

LCI

Bancos

180 dias

93% CDI

R$ 30.000,00

80%

   

Médio Prazo (de 6 meses a 2 anos)

     

Título

Emissor

Vencimento

Taxa

Quantidade Mínima*

Proporção

LTN 010114

Governo Federal

01/01/2014

10,55%

R$ 200,00

20%

TNLE15

Telemar Norte

15/04/2014

DI+0,65%

R$ 10.300,00

30%

LCI

Bancos

22/01/2013

95% CDI

R$ 1.000,00

50%

   

Longo Prazo

(mais de 2 anos)

     

Título

Emissor

Vencimento

Taxa

Quantidade Mínima*

Proporção

Deb. AMLP33**

Amil Part.

15/10/2015

DI+0,70%

R$ 1.050,00

30%

Deb. CBAN11

Companhia Rota das Bandeiras

15/01/2022

IPCA+6,30%

R$ 14.300,00

20%

CRI Brazilian 251

Brazilian Securities

20/07/2041

IPCA+7,50%

R$ 320.000,00

50%

*Quantidade mínima ou preço unitário aproximado

Fonte: infomoney

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