sábado, 10 de novembro de 2012

Bolsa: os setores que prometem e os que você deve manter distância em 2013

SÃO PAULO – Mais uma vez chegam as festas de final de ano e com elas nos despedimos de 2012. Para alguns investidores o ano foi bastante rentável no mercado de ações, já outros (talvez a maioria), com certeza se decepcionaram. Olhando para os resultados é sempre importante repensar o que foi feito para tirar valiosas lições, tanto com os acertos como com os erros. O momento é de olhar para frente e ver quais oportunidades o mercado oferece.

Quando questionados pelo portal Infomoney, as respostas dos analistas convergiram para o mesmo ponto: é hora de olhar para os setores ligados à economia doméstica. “Esses setores tem se saído melhor. Mesmo com algumas empresas com múltiplos mais elevados, ainda é possível encontrar boas oportunidades dentro desse universo”, afirma o Analista da Leme Investimentos, João Pedro Brugger.

O grande destaque para o próximo ano, de acordo com os especialistas, deve ser o setor de consumo. Isso porque medidas governamentais para estimular a economia brasileira já tem surtido efeito, e o nível de inadimplência da população já começou a cair, o que significa maior poder de compra. “Essas empresas devem absorver boa parte dessa melhora e devem voltar a se recuperar no final de 2012 e começo de 2013”, complementa Brugger.

Quem tem a mesma crença é o Analista da Walpires Corretora, Leandro Martins. “O setor de consumo é o que apresenta menor incerteza. Ele deve ser usado como um investimento defensivo e acredito que trará uma boa rentabilidade”. Duas sugestões dele para o próximo ano são as empresas AmBev e Lojas Renner, que devem ter uma boa margem de lucro.

Um setor que foi mal em 2012 mas que já está sendo visto com bons olhos por alguns analistas para 2013 é o de commodities. Com a melhora gradual da economia americana e da atividade chinesa, esse é um setor que poderá ser beneficiado no ano que vem. “As commodities vão começar a apresentar sinais de recuperação. Indicadores tem mostrado uma melhoria no panorama chinês. Com isso, o preço do minério de ferro pode voltar a subir, já que a demanda chinesa também deve aumentar”, afirma o Analista da Amaril Franklin, Eduardo Machado.

Já o analista da Futura Investimentos, Luis Gustavo Pereira, sugere que os investidores fiquem atentos ao setor de concessão de rodovias. "Ele acaba sendo um hedge à inflação, muito em função dos reajustes do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado). Além disso, o reaquecimento da economia deve acabar colaborando para uma melhor performance e resultados mais robustos dos ativos. É um setor para se olhar com apreço, principalmente as companhias Ecorodovias e CCR", disse. De acordo com o analista, a retomada da atividade no quarto trimestre somada às melhores perspectivas de crescimento do PIB para 2013, devem tornar a inflação um ponto de atenção para os investidores.

Para manter distância
Também não restaram dúvidas quanto aos setores que devem ser maus negócios no próximo ano. Segundo os especialistas, todos aqueles com maior exposição à gerência do governo devem ficar de fora da carteira do investidor.

“Setores que estão sob intervenção estatal devem ser prejudicados nos próximos tempos, devido à característica do atual governo que deve continuar apresentando medidas intervencionistas com a justificativa de crescimento e aumento de investimentos no país”, aponta Brugger.

Dentro dessa perspectiva é preciso ficar atento, principalmente, a dois setores: energia elétrica e bancário. O primeiro deles causou espanto e correria de quem tinha ativos aplicados em empresas do segmento. “O setor apresentou rentabilidade muito superior ao Ibovespa nos anos de 2009, 2010 e 2011. Juntando essa alta astronômica às notícias de intervenções governamentais, o mercado criou uma aversão ao risco. E acredito que isso deve acontecer no ano que vem”, explica Brugger.

Outro que está sendo penalizado pelas medidas do governo Dilma é o setor de bancos. “Após os cortes seguidos na Selic, o governo voltou os olhos para as tarifas bancárias, querendo abaixá-las para não deixar a população ainda mais endividada e estimular o consumo”, explica Machado.

Fonte: infomoney

Um comentário:

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